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sábado, 13 de agosto de 2011

FAB usa avião não tripulado para mapear fronteira de Brasil e Colômbia

1 comentários
 


A Força Aérea Brasileira (FAB) começou a usar, pela primeira vez, o Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) durante a Operação Ágata 1, iniciada na sexta-feira (5) e que não tem data para ser concluída. O objetivo da ação é mapear a fronteira de Brasil e Colômbia e levantar dados estatégicos que permitam ajudar no combate ao tráfico de drogas, contrabando, descaminho de armas e munições, extração de minerais e madeira de forma ilegal, tráfico de animais e biopirataria. 

A aeronave foi usada, em fase de teste, em maio do ano passado, para vigiar a fronteira entre Brasil, Argentina e Uruguai. A Polícia Federal (PF) do Paraná utiliza três aviões iguais para combater crimes fronteiriços desde julho de 2009. 

Segundo a FAB, a aeronave usada é o Hermes 450, de fabricação israelense, tem seis metros de comprimento e dez metros de uma asa à outra. Em termos de autonomia de voo, o equipamento pode chegar a uma velocidade de 110 km/h, a uma altitude de cinco mil metros e permanecer no céu por cerca de 15 horas. 

A tecnologia do VANT permite que a FAB cumpra missões de reconhecimento aéreo, sem que os pilotos sejam expostos a adversidades, e com a possibilidade de transmissão das imagens geradas em tempo real para qualquer localidade do Brasil. 

O equipamento, segundo a FAB se junta aos demais já operados pela corporação, como o R-99, R-35 e RA-1, ampliando a capacidade de reconhecimento aéreo. 

FAB bombardeia pista clandestina na fronteira de Brasil e Colômbia
A Força Aérea Brasileira (FAB) destruiu uma pista clandestina na fronteira de Brasil e Colômbia, nesta sexta-feira (12), localizada a 68 quilômetros de São Gabriel da Cachoeira (AM). A ação faz parte da Operação Ágata 1, que começou na sexta-feira (5), com o objetivo de combater crimes típicos da região fronteiriça. 

De acordo com a FAB, o local foi identificado com uso Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT), o Hermes 450, de fabricação israelense, que tem seis metros de comprimento e dez metros de uma asa à outra. O equipamento pode chegar a uma velocidade de 110 km/h, a uma altitude de cinco mil metros e permanecer no céu por cerca de 15 horas. 

Quatro caças A-29 Super Tucano sobrevoaram o local na tarde desta sexta-feira e destruíram a pista de pouso clandestina, que tinha 1,4 mil metros de comprimento e 15 metros de largura, o suficiente para receber pequenas aeronaves. 

Uma das pistas do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, por exemplo, tem 1.345 metros de comprimento e 45 metros de largura. A outra tem 1.640 metros de comprimento e 45 metros de largura, segundo dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). 

Segundo a FAB, foram usadas oito bombas de 230 quilos. A operação na região de fronteira mobiliza mais de três mil militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica na vigilância da região contra atividades ilícitas como o contrabando e o tráfico de drogas. 

A FAB informou ainda que, além dos caças, dois helicópteros H-60 Black Hawk levaram equipes da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), da Força Nacional, do Exército Brasileiro e da própria FAB para as proximidades da pista destruída. 

Fonte: G1

One Response so far.

  1. Anônimo says:

    por que a embraer não fabrica este tipo de equipamento? será que somos tão burros assim? É só investir em pesquisas.

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